O mundo da música é algo fascinante, hoje verdadeiras produções cinematográficas são produzidas num show de música, são raios, flashes, batidas, telões de alta definição, alta aparelhagem tecnológica e etc., mas mesmo com tudo isso, pode se afirmar que o mundo da música é uma verdadeira caixinha de surpresas e sempre se lembrará dos grandes mitos. Desde que música é música, vemos diversos artistas no auge de suas carreiras perderem a vida, mas mesmo a morte ou o tempo não conseguiram fazer com que alguns fossem esquecidos. Em épocas diferentes, com tendências diferentes vimos verdadeiras lendas como Cazuza, Mamonas Assassinas, Claudinho, Gonzaguinha, Cássia Eller, Renato Russo e Raul Seixas, entre outros que nos deixaram muito cedo. Deixando um legado, milhares de fãs, influência para outras bandas e por isso até hoje são lembrados. Quem nunca ouviu “O tempo não para, Pelados em Santos, Malandragem, Pais e filhos, O que é o que é, e o Nosso sonho”, são rits deixados por eles para nós admiradores da música, continuando a ser escutadas mesmo após vários anos de suas mortes. Influenciadores de diversas bandas esses músicos merecem um grande respeito por nós e sempre devem ser lembrados, pois viveram ao máximo o mundo da música. Cazuza era amante do rock e casado com MPB, ele vivia a música e ela o vivia, tanto que decidiu se separar do Barão Vermelho no auge do Barão, pois queria liberdade pra cantar o que sentia e mesmo doente continuou a cantar, muitas vezes tendo ajuda de um balão de oxigênio ou uma cadeira de rodas no palco. Os Mamonas Assassinas eram uma banda de rock cômico e em suas músicas sofriam influência de todos os ritmos como forró em Jumento Celestino , música portuguesa no Vira-Vira e até sertanejo e mesmo após 15 anos de sua morte trágica devido a um acidente aéreo, ainda nos lembramos da alegria e das músicas animadas que estes cantavam. Como podemos falar de música sem citar as lendas que até hoje fazem sucesso pelo país? É por isso que temos que guardar na memória aqueles que conheceram muito melhor o que é a verdadeira música do que todos nós. Dias, meses, anos e até décadas são pouco tempo para se esquecer do que estes nos deixaram. Pois a música não seria a mesma sem eles e é por isso que hoje vocês terão a oportunidade de conhecer melhor a história de dois ícones da música, Cazuza e Mamonas Assassinas.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
O Poeta Ainda Esta Entre Nós
Vida Louca Vida...
Cazuza-Foto do Jornal o Globo 1988
Realmente o Tempo Não Para e cada dia que se passa o eterno poeta apaixonado ainda vive em nossos corações. Dono de uma voz sem igual cantou com amor e paixão que sempre iluminou sua imagem dentro do palco, o simples era mais para ele e mesmo com completos 20 anos após sua morte, suas melodias ainda são lembradas e eternizadas como símbolos de rebeldia e revolução. Brasil, Ideologia e Burguesia, entre outras são marcas da luta contra a política estabelecida na época, entre o fim da Ditadura Militar e o inicio do regime democrático. Rebelde, polêmico, boêmio e bissexual nunca teve medo de falar o que achava certo e sempre lutou contra alguns paradigmas, principalmente quando se declarou publicamente soropositivo, mudando a visão sobre a doença.
-Levando a vida na arte e o vôo do Barão
Cazuza 1982-Show na Apoteose
Barão Vermelho-1982
Cazuza – 1982
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza nasceu no dia 4 de Abril de 1958. Cantor, compositor e poeta brasileiro surpreendeu o cenário musical brasileiro na década de 80, a frente do grupo Barão Vermelho, dando vida e voz a uma juventude ansiosa por novidades. Desde pequeno Cazuza teve contato com a música, graças a seu pai, João Araujo que era produtor fonográfico, cresceu ao lado de grandes nomes da MBP como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Costumava ouvir as músicas de Cartola a Jimi Hendrix, menino quieto e solitário na infância se rebelou na adolescência se transformando num gênio rebelde. Já vivia a boemia no Baixo Leblon e filosofia de “Sexo, Drogas e Rock in Roll”. No início da década de 80, assumiu o vocal do Barão Vermelho, da garagem para os palcos, a parceria com Roberto Frejat fez com que a banda de garagem torna-se uma das bandas de rock mais conhecidas do Brasil, rits como "Todo Amor Que Houver Nessa Vida, Pro Dia Nascer Feliz, Maior Abandonado, Bete Balanço e Bilhetinho Azul” são alguns exemplos das composições de sucesso nascidas dessa parceria.
Maior Abandonado-Barão Vermelho
Fica claro como foi marcante para seus antigos parceiros e amigos a importância de Cazuza para a música e para suas vidas.
-Preparando o voo solo
Barão Vermelho no Rock in Rio- Janeiro de 1985
Com o sucesso e a maior exigência de profissionalismo as diferenças entre os músicos do barão se ressaltaram. Com um temperamento forte e inquieto de Cazuza, pouco se adequava a grande sequência de ensaios e entrevistas, os desentendimentos foram crescendo, mesmo assim em Janeiro de 85, o Barão se apresentava com sucesso na primeira edição no Rock in Rio. Coincidindo com a eleição do presidente Tancredo Neves e com o fim da Ditadura Militar, anunciando esse fato ao público presente e comemorando cantando “Pro dia nascer feliz”.
Barão Vermelho - Por Dia Nascer Feliz - Rock in Rio
-Enfim, só (e livre)
Cazuza-Capa do Album”Só se for a dois” 1987
Em Julho do mesmo ano, Cazuza partiu para sua carreira solo, buscando mais liberdade de canto e querendo fugir um pouco do rock. Logo após alguns meses foi lançado seu primeiro album solo “Exagerado”, com uma sonoridade muito mais limpa que a do Barão, marcou o inicio da carreira solo e uma série de parcerias como o ainda parceiro e amigo Frejat e Ezequiel Neves, outro velho amigo, co-produtor dos tempos de barão e Leoni incluse que o ajudou a compor a faixa-titulo deste album, se tornando uma das maiores marcas e sucesso do cantor . Um ano depois já gravava seu segundo album “Só Se For A Dois” mostrando diversos temas romanticos como a própria faixa-titulo e o Nosso Amor a Gente Inventa. Nessa mesma época Cazuza adoeceu diversas vezes com suspeita de Pneumonia e descobriu-se que o grande poeta era portador do virus HIV ou nas próprias palavras dele ”Estou com a maldita”. Em Outubro de 1987, Cazuza é levado para Boston pelos pais para se tratar a base de AZT, passando dois meses difices, voltou ao Brasil no inicio de 1988.
-Arte Longa, Vida Breve
Cazuza cantando O Tempo não para no Canecão-1989
Após sua volta dos EUA, Cazuza gravou o album ”Ideologia” em 1988, no ano marcado pela a estabilização de sua saúde e consagração artistica. O album vendeu cerca de 500 mil cópias e trazia rits que se consagraram como O Tempo Não Para, Brasil, Codinome Beija-Flor e Faz Parte do Meu Show, um sucesso de vendas mas com o aumento do sucesso a doença também evoluia, ficando cada vez mais explicita com o tempo, mais magro, fraco, com um lenço na cabeça para disfarçar a perda de cabelos, a doença já se mostrava ganhar a guerra contra o eterno apaixonado. Mas o tempo também demonstrava a maturidade do artista. Em de 1989, Cazuza se declara Soropositivo, ajudando a criar uma consciencia em relação a doença e seus efeitos. Ele foi o primeiro artista brasileiro a assumir publicamente que era portador do virus HIV. E foi no programa de Marilia Gabriela que Cazuza assumiu sua doença, quando perguntado sobre o estado de sua doença, primeiramente mentiu falando que estava com um problema pulmonar, mas no intervalo da gravação do programa, Marilia Gabriela o convenceu em assumir publicamente a doença, nas palavras dela: “Você não deve nada a ninguém” e com essas palavras na cabeça ele decidiu assumir falando logo após algum tempo para todo o Brasil:
-“Eu canto uma música que diz:”Brasil mostra a sua cara!” Não seria coerente, com as coisas que canto em que eu acredito e muito menos com o meu público se eu não assumir, sou portador do virus HIV”.
Cazuza canta Ideologia
-O Tempo Não Para...
Revista Veja de 26 de Abril de 1989
No inicio de 89, Cazuza lança “Cazuza ao vivo- o Tempo não para”, vendendo cerca de 560 mil cópias, trazendo os maiores sucessos dele e mais duas músicas inéditas: Vida louca vida e o Tempo Não Para, música já gravada anteriormente e retomada neste album. Com o agravamento da doença e ciente do pouco tempo que lhe restava, Cazuza passou a trabalhar mais que podia, compondo e gravando muito. Já numa cadeira de rodas lançou o último ambum de sua carreira Burguesia que vendeu cerca de 250 mil cópias. Em Outubro de 1989 Cazuza parte novamente para Boston, onde fica internado até Março de 1990, voltando assim para o Rio de Janeiro. Em depoimentos emocionados vemos Lucinha Araújo, mãe de Cazuza falar sobre o Filho.
No dia 7 de Julho de 1990, Cazuza morre, devido a complicações causadas pela AIDS, sendo enterrado no cemitério São João Batista próximos a astros como Carmem Mirando e Ary Barroso. Mas nem mesmo a morte do poeta que não tinha medo de morrer que se assumia Bissexual e consumidor de drogas não será capaz de fazer com que o Brasil se esqueça do poeta que uma vez disse: "Eu vejo o Futuro Refletir o Passado", que é exatamente o que vemos atualmente, novos cantores sendo influenciados pelos antigos, estes servindo de exemplos para outras gerações, pois afinal O Tempo Não Para.
E Cazuza não tinha pudor de falar sobre a vida dele, no que ele acreditava ou no ele era, fica claro através do depoimento feito pela InstituiçãoViva Cazuza em 2004.
Cazuza canta O Tempo Não Para
Em depoimento emocionado Lucinha Campos fala da Instituição e sobre o filho Cazuza.
Depoimento de Lucinha Araujo-Viver a Vida
Em entrevista com Lucinha Araujo, feita por intermédio da Assessoria de Imprensa da Associação Viva Cazuza, fica explicito o que Cazuza achava sobre a sua importância influenciadora para as outras gerações, o que era a música para ele e qual o legado deixado por este para nós.
Como Cazuza se via sendo um poeta e influenciador de milhares de jovens pelo Brasil?
R: Cazuza costumava dizer que não era um poeta e sim um letrista, mas a verdade é que suas letras e/ou poesias estão aí até hoje atualizadíssimas e de vanguarda. Quanto a influenciar os jovens ele tinha uma frase que sintetizava bem seu pensamento: "não quero ser exemplo para ninguém e não aconselho nem a cachorro vadio na rua a me seguir".
O que era a música para ele?
O que era a música para ele?
R: A música fazia parte de sua vida assim como a poesia ligada à ela. Não só para ele, mas creio que para todas as pessoas sensíveis.
O que acham sobre mesmo após a sua morte, Cazuza ainda ser um dos grandes sucessos do Brasil?
O que acham sobre mesmo após a sua morte, Cazuza ainda ser um dos grandes sucessos do Brasil?
R: Isso quer dizer que as coisas boas ficam para sempre e como já dizia Ataulfo Alves vai-se o homem e fica a fama.
Qual foi o legado deixado pro Cazuza para as próximas gerações?
Qual foi o legado deixado pro Cazuza para as próximas gerações?
R: Acredito que além de belíssimas canções Cazuza deixou para seu país o legado da coragem, incentivando a milhões de soropositivos a mostrarem a sua cara.
Tem alguma mensagem para os fãs do Cazuza?
Tem alguma mensagem para os fãs do Cazuza?
R: Como ele mesmo dizia "a vida é bela e cruel despida, tão desprevenida e exata que um dia acaba".
-Legado
Em apenas 9 anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros interpretes. Os pais dele em 1990 fundaram a Sociedade Viva Cazuza, decidindo dar continuidade a luta contra o HIV, proporcionando uma vida melhor para crianças Soropositivas através de assistencia à saúde, educação e lazer. Em 1994, foi inaugurada a primeira Casa de Apoio Pediátrico do Município do Rio de Janeiro, em imóvel cedido pela prefeitura. Hoje a Sociedade Viva Cazuza:
*Abriga 22 crianças com idade entre 3 e 15 anos, na Casa de Apoio Pediátrico;
*Mantém um site educativo e informativo sobre AIDS, com objetivo de trazer informações científicas atualizadas sobre o tema em português;
*Desenvolve um trabalho de Apoio Social para 120 pacientes adultos em acompanhamento ambulatorial no Hospital da Lagoa e no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião;
*Desenvolve Projeto de Prevenção à AIDS em escolas e empresas;
*Produz e distribui a cartilha “Uma babá mais que perfeita”, para profissionais que trabalham com portadores do vírus da AIDS.
Saiba mais:
-Por toda a minha vida
http://www.youtube.com/watch?v=qP-LnAgD94Q (Parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=ORfvKM-7sRQ&feature=related (Parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=CVA9n-Cb7eU&feature=related (Parte 3)
http://www.youtube.com/watch?v=b86AeO2LMaQ&feature=related (Parte 4)
http://www.youtube.com/watch?v=6DAlyLjWxhI&feature=related (Parte 5)
http://www.youtube.com/watch?v=NiK1hCz6P5c&feature=related (Parte 6)
-Sociedade Viva a Cazuza
-Site do Cazuza
-20 anos sem Cazuza
http://www.youtube.com/watch?v=NCOSbnCDMyk (Parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=AsG2OH28uIE&feature=related (Parte 2)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Levando a Vida Numa Eterna Brincadeira
Da Brasília Amarela Para o Mundo
Mamonas Assassinas. Esse nome é sinônimo de sucesso. E que sucesso! Sucesso estrondoso que durou 8 meses, numa meteórica e marcante carreira, interrompida pela tragédia que o destino reservara justamente quando estavam no seu auge.
Mamonas Assassinas-Pelados em Santos
-Da garagem para a luta
O grupo começou a ser montado em 1989 com a idéia de Bento Hinoto, futuro guitarrista, Sérgio Reoli, futuro baterista, e Samuel Reoli, futuro baixista, de formar a banda Utopia, que fazia covers de bandas já famosas e consagradas como Guns’n Roses e Legião Urbana. Posteriormente, Dinho ingressou no grupo, pois além de cantar bem, tinha o dom de fazer rir. E esse foi um dos principais motivos da entrada dele na Utopia. Junto a ele, entrou o último integrante do grupo: Júlio Rasec, tecladista.
Utopia cantando
Utopia cantando
-Nasce os Mamonas Assassinas
Inicio dos Mamonas Assassinas- 1995
A intenção inicial do grupo era apenas fazer covers e cantar músicas um tanto quanto depressivas e de baixo astral. Mas com o fracasso das vendas de seu único cd lançado, que vendeu menos de 100 cópias, o destino teria de ser diferente do programado pelos garotos de Guarulhos e a mudança era inevitável. E ela começou quando eles se tocaram que as palhaçadas que faziam em seus shows eram mais bem recebidas pelo público e decidiram investir nisso. O Utopia então se transformou em Mamonas Assassinas e abriu a porta para o sucesso, que já lhe esperava de braços abertos.
Estrearam no programa Jô Soares Onze e meia no SBT,e logo estavam em vários outros programas, como Xuxa Park, Domingão do Faustão e Domingo Legal. Além disso estavam em turnê pelo Brasil, fazendo em média 8 shows por semana e faturando entre 50 a 70 mil reais por apresentação. Seu único CD lançado vendeu mais de 2 milhões de cópias, e chegou a vender, em determinada época, 100 mil cópias a cada dois dias. Um recorde!
Lançamento dos Mamonas no programa Jô Soares Onze e Meia
O sucesso já faz parte da vida deles, fazendo diversos shows.
- Toda festa tem seu fim
Foto dos mamonas indo pra Portugal
Mas além do sucesso, estava traçada no destino dos cinco garotos a tragédia. Depois de 8 meses de trabalho e sucesso praticamente ininterrupto, a Banda Mamonas Assassinas acabava num trágico acidente. Após o show que fizeram em Brasília no dia 2 de março de
Anúncio da morte dos Mamonas Assassinas no JN
-Legado
Capa do único cd-1995
Em 2011 se completarão 15 anos da morte do grupo. Mas mesmo após tantos anos após suas mortes, os garotos que alegraram o Brasil continuam presentes nos dias de hoje, seja quando toca suas músicas ou até mesmo na influência aos demais artistas.
O legado dos Mamonas é extremamente vasto e praticamente infinito. Suas músicas estão eternizadas na história da música brasileira e até mesmo mundial. Já foram homenageados em diversos lugares, e em diversos meios de comunicação, seja televisão, rádio ou por meio impresso, em diferentes emissoras e em diferentes programas. E uma das mais recentes e marcantes homenagens à eles veio dos estádios de futebol: as torcidas de Internacional, Ceará e Flamengo fizeram diferentes paródias da música ‘Pelados em Santos’ para incentivar seus respectivos times. Além disso, sua presença se faz notar sempre que há recordações de sucesso estrondoso ou de muita festa ou alegria escrachada. Hits como ‘Pelados em santos’, ‘Vira-vira’, ‘Chopis Centis’, ‘1406’, ‘Jumento Celestino’ e ‘Robocop Gay’, entre outros estão na galeria das mais marcantes e adoradas pelo público de todas as idades.
Além de tudo, são inúmeros os fã-clubes dos Mamonas espalhados pelo Brasil afora. Do Sul ao Nordeste podemos encontrar em qualquer canto um bando de maníacos pela banda que encantou multidões e arrancou risadas de milhões de pessoas.
Os Mamonas se foram. Infelizmente não estão mais aqui para continuar colhendo os frutos de seu sucesso absoluto e incontestável. Mas sua alegria e alto astral nunca serão apagados e permanecerão para sempre em nossos corações. O espetáculo Mamonas não terminou com um final feliz, mas sempre merecerá e arrancará aplausos de todos. Eles merecem e são lembrados, ficando claro através do depoimento de diversos artistas logo abaixo.
E mesmo após tanto tempo os mamonas ainda fazem parte da vida para do povo brasileiro. Sempre lembrados por suas palhaçadas, alegrias e animação. Permanecendo vivos nos corações de todos que admiravam seu trabalho.
Saiba mais:
Por toda a minha vida:
http://www.youtube.com/watch?v=Q8SpBV9pxjI
http://www.youtube.com/watch?v=ZImSeXNZiAo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DgZvYsInnGY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=BpByAMZjRgU&feature=fvw
http://www.youtube.com/watch?v=mNuuZpIVzMY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=YVc_Y349rxY&feature=related
Trailer do Filme Mamonas para sempre:
http://www.youtube.com/watch?v=7_i4KofbIkc&feature=related
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